Alegre/ES

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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

"Dieta de aves de sub-bosque do Parque Nacional do Caparaó, MG/ES."

Aluno(a): Michelle N. M. Baptista
Status: concluído.
Apresentado como trabalho de conclusão de curso (2015).

As aves são animais sensíveis à alterações e ótimos bioindicadores ambientais, o que as torna alvos de estudos para a criação de propostas de planos de manejo e conservação. Para tal, é necessário o conhecimento e entendimento da biologia desses animais. Saber do que as espécies se alimentam ou como elas escolhem o seu local de forrageio, são essenciais para entender um ecossistema. No Brasil, a dieta das aves é muito variada e diversos estudos já vem sendo realizados, mas no estado do Espírito Santo. Sendo assim, objetivou-se analisar a dieta de aves de sub-bosque do Parna Caparaó para classificá-las em categorias alimentares de acordo com sua preferência, trazendo dados relevantes à comunidade de aves do local. O estudo foi conduzido em três localidades do Parna Caparaó, um dos remanescentes florestais mais representativos do estado localizado na divisa entre o Espírito Santo e Minas Gerais. A técnica escolhida foi o exame de fezes das aves capturadas em campo por meio de redes ornitológicas de captura e recaptura, por se tratar de um métopo não-invasivo. Este estudo demonstrou o quão variada é a dieta entre as espécies e que cada uma pode alterar o modo como utiliza seu recurso de acordo com a sazonalidade, o clima e a vegetação. Além disso, existe uma lacuna de informações na literatura que dificulta o entendimento da biologia do animal, o que demonstra uma necessidade de se realizar mais pesquisas.
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"Mimetismo vocal em Mimus saturninus, Sabiá-do-campo (Lichtenstein, 1983) (Aves, Passeriformes)."

Aluno(a): João Ricardo de Almeida Ferreira
Status: concluído.
Apresentado como trabalho de conclusão de curso (2015).

As aves da família Mimidae possuem um repertório vocal amplo e bem versátil e o mimetismo vocal é comum dentro do grupo. Porém, estudos detalhados sobre o comportamento de mimetismo vocal em aves são raros, e no caso de Mimus saturninus (Lichtenstein, 1983) (sabiá-do-campo) não existem estudos ou dados publicados que confirmem esse comportamento para esta espécie. Neste contexto, esse trabalho objetivou identificar a ocorrência de mimetismo vocal em M. saturninus, verificando quais espécies de aves contribuem para elaboração de seu repertório vocal e comparar a eficiência desse mimetismo em relação às vocalizações das aves mimetizadas. Foram analisadas nove gravações realizadas em estudo de campo no município de Alegre-ES, no período de outubro de 2014 a julho de 2015 e 44 arquivos adquiridos em bancos de dados online como Xeno-canto, Wikiaves e Fonoteca Neotropical Jacques Vielliard (FNJV), totalizando 53 arquivos. Para caracterização do mimetismo, as vocalizações foram analisadas considerando a sonoridade e os espectrogramas, e para verificar a similaridade entre as vocalizações mimetizadas por M. saturninus com as das espécies de aves mimetizadas, foi feita uma Análise de Componentes Principais (PCA) utilizando os parâmetros acústicos frequência mínima, frequência máxima, frequência fundamental, amplitude, duração das notas e intervalo entre elas obtidos das gravações de M. saturninus e de cada espécie mimetizada por este. Dos arquivos analisados, seis gravações apresentaram a ocorrência de mimetismo vocal, sendo que as espécies mimetizadas foram Elaenia flavogaster, Furnarius rufus, Pachyramphus polychopterus, Progne chalybea e Rosthramus sociabilis. Após as análises de PCA, somente 25% das gravações foram confirmadas como sendo miméticas. Este estudo comprovou que a espécie M. saturninus realiza mimetismo vocal, porém a imitação nem sempre é idêntica às das espécies mimetizadas, o que pode estar relacionado à morfologia e fisiologia de seu aparato vocal. Constatou-se também que as espécies que ocorrem nas mesmas áreas de M. saturninus contribuem para a elaboração do seu repertório vocal.
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Palavras-chaves: mimetismo vocal. Mimus saturninus. similaridade das vocalizações.
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terça-feira, 9 de agosto de 2016

"Associação de Drymophila genei (Passeriformes, Thamnophilidae) ou (Filippi, 1847) com bambus (Poaceae: Bambusoideae) no Parque Estadual da Pedra Azul, Domingos Martins - ES."

Aluno(a): Adeliane Peterle Petronetto
Status: concluído.
Apresentado como trabalho de conclusão de curso (2016)

 
Resumo: Muitas espécies de aves caracterizam-se por serem especialistas em um determinado micro-habitat e a vegetação de bambu aparece como um elemento vegetal muito importante, que está intimamente ligado à sobrevivência de muitas espécies de aves fornecendo abrigo e potenciais presas. Drymophila genei é uma espécie de ave da família Thamnophilidae que é mencionada em literatura como associada à vegetação de bambus. Assim, o objetivo deste trabalho foi testar a associação de D. genei com a vegetação de bambu no Parque Estadual da Pedra Azul (PEPAZ). Para isso foram utilizadas as seguintes metodologias: Transecto - no qual foram percorridas trilhas pré-determinadas em áreas com e sem ocorrência de bambu, e também foi utilizado playback para registro de D. genei; Método de parcelas - foram definidas parcelas nas áreas de ocorrência de D. genei para amostragem da vegetação e coleta de invertebrados nestas áreas. As variáveis analisadas neste trabalho foram ocorrência de D. genei, vegetação de bambu, abundância e biomassa de invertebrados. Foram testadas a normalidade dos dados e, a partir disso, aplicadas as análises estatísticas apropriadas. Foi feita análise de variância Kruskall-Wallis para comparação da estação seca com a chuvosa dos dados vegetação de bambu, abundância e biomassa de invertebrados. A associação de D. genei com bambu e invertebrados foi verificada pela correlação de Spearman. Foram marcados 8 pontos de ocorrência de D. genei nos quais a porcentagem de bambu nas parcelas foi de 100% e foram identificadas duas morfoespécies, Chusquea sp. e Merostachys sp. Observando que todos os indivíduos de D. genei só foram encontrados em área de bambu (FO= 100%), isso mostra uma especialidade deste grupo. Nas parcelas foram identificados 26 grupos de invertebrados, sendo os mais abundantes Collembola, Coleoptera e Aranae, e a biomassa de invertebrados nas parcelas variou entre 0,01185g/m2 e 0,27135g/m2. Porém, ao comparar essas variáveis, não houve diferença estatística entre os valores para as estações seca e chuvosa. Não foi correlacionada a densidade de bambus com a abundância de invertebrados, nem com a biomassa. Contudo, verificou-se que D. genei só ocorreu na vegetação de bambu, mostrando uma associação desta espécie com este tipo de vegetação. Pelo fato de D. genei ser uma espécie especialista e que só ocorre em micro-habitat de bambu, devem ser realizados mais estudos para verificar essa associação em outras localidades.


Palavras-chave: Ave; especialização; bambuzais; Mata Atlântica.
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Diversidade e conservação de aves em um mosaico de áreas protegidas do sul do Espírito Santo, Brasil

Status: em andamento.

Avaliação da avifauna em um Corredor Ecológico composto pelas áreas protegidas Parque Estadual Pedra Azul, Parque Estadual Forno Grande, Parque Estadual Mata das Flores e Mata de Caetés
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Aves da Mata de Tabuleiro da Rebio de Sooretama: sazonalidade, diversidade e conservação

Status: concluído.

Neste projeto, pretende-se conhecer a estrutura da comunidade quanto à riqueza, abundância, guildas, sazonalidade e status de conservação das aves da Rebio. A Rebio de Sooretama é uma UC com mais de 20.000 ha de Mata de Tabuleiro e possui uma avifauna riquíssima, com várias espécies endêmicas e ameaçadas.

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domingo, 7 de agosto de 2016

Aves do Parque Nacional do Caparaó

Status: concluído.

O projeto "Aves do Parque Nacional do Caparaó" iniciou-se em 2012 e teve duração de 24 meses, com o objetivo de avaliar a diversidade, a estrutura da comunidade de aves desta Unidade de Conservação (UC) e como a altitude influencia nesta avifauna. O Parna Caparaó tem mais de 30.000 ha de Mata Atlântica e localiza-se na divisa dos estados do Espírito Santo e Minas Gerais. Foram identificadas mais de 200 espécies de aves, algumas endêmicas de Mata Atlântica e/ou ameaçadas no Estado do Espírito Santo ou no Brasil.
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